Ficamos felizes com a sua presença!

Escola De Educação Infantil Vovó Esther
Rua Três Pedras, 288 Vila Alpina São Paulo
Telefone: 2917-1547
e-mail: escolavovoesther@hotmail.com

sexta-feira, 27 de maio de 2011

COMO RESOLVER OS CONFLITOS INFANTIS?

Conviver com amigos da mesma idade é fundamental para as crianças, mas os desentendimentos são frequentes até os cinco anos.


     Brigas por causa de brinquedos, estranhamentos durante um jogo  e até mesmo ciúmes de algum coleguinha são, praticamente, inevitáveis entre a molecada. A criança pequena e´, por natureza, egocêntrica, e por isso tem dificuldade em compreender o ponto de vista do outro. Muitas vezes, as suas necesidades são incompatíveis com as dos colegas e dão início a conflitos. Estas "briguinhas" em ambientes familiares e escolares devem ser encaradas de uma forma natural e consideradas momentos de aprendizagem.
     Muitos estudos mostram que a relação entre crianças da mesma faixa etária é essencial para a aprendizagem das vivências em sociedade e para o desenvolvimento cognitivo. É observando, imitando, criando as suas próprias competências e na relação com o outro que cada um aprende. As experiências sociais ajudam a adequar o comportamento, a conhecer-se melhor e a saber conviver. Com determinadas atitudes, os adultos podem ajudar a minimizar os conflitos em um ambiente. Confira algumas dicas a seguir.
  • Ofereça vários tipos de atividades, estruturando o ambiente e permitindo às crianças escolherem o que querem fazer. Quanto mais preparado estiver espaço, menores serão as possibilidades de desencadear algum conflito entre a garotada.
  • Estabelecer e seguir uma rotina diária consistente é muito importante. Seja em casa ou na escola, quanto mais habituada ao ambiente a criança estiver, menores serão os desentendimentos. Respeitar rotinas e horários dá aos pequenos controle sobre o seu dia a dia, permitindo-lhes maior estabilidade emocional.
  • Planeje os momentos de transição para que sejam rápidos e lúdicos. É entre duas atividades (por exemplo, quando as crianças vão fazer a higiene após o lanche ou estão à espera de algo) que elas se desorganizam com mais facilidade e perdem o controle, dando origem a um maior número de conflitos. Procure organizar estes espaços de tempo, dinamizando um jogo ou cantando com elas.
  • Mantenha limites e expectativas realistas sobre o comportamento infantil. As crianças entre dois e três anos ainda não conseguem brincar em conjunto. Preferem ficar sozinhas ou fazem "brincadeiras paralelas", umas ao lado das outras, sem interagir diretamente. Quando procuram um colega é, na mioria das vezes, por interesse, desejo de possuir algum brinquedo que o outro tem nesse momento, tentando tirá-lo. O resultado é, quase sempre, uma briga.
  • Ser um bom modelo de respeito na interação com os outros é muito positivo. As crianças aprendem por imitação, encarando todas as situações como aprendizagem. Aos adultos, cabe manter o seu comportmaneto controlado, procurando não se exaltar na relação com as outras pessoas.
     Mesmo seguindo estas dicas, os conflitos são inevitáveis. Algumas atitudes, como as descritas no passo a passo a seguir, podem ajudar nos momentos de briga entre a molecada e contribuir para que, progressivamente, a criança crie uma maior autonomia emocional.

COMO RESOLVER AS BRIGAS?

PASSO 1.  Abordar a criança calmamente, parando qualquer comportamento agressivo, observar aquilo que acontece e preparar-se para um resultado positivo é o mais importante para começar. O adulto deve posicionar-se entre as crianças na mesma altura delas, e manter-se neutro em vez de tomar partido, mesmo que tenha assistido o desenrolar do conflito e saiba quem tem razão. Ao falar, deve utilizar uma voz calma, tranquilizando a situação e explicando que vai ajudar a resolver o problema.

PASSO 2. Reconhecer os sentimentos das crianças. Se a razão do conflito for a luta pela posse de um brinquedo, o adulto deve fazer com que elas percebam que ele precisa segurar o objeto em questão. Depois, no papel de mediador, deve descrever os sentimentos observados e fazer afirmações descritivas sobre os detalhes daquilo que vê, dizendo, por exemplo, "Parecem zangados um com o outro" ou "Maria parece estar zangada com João, e você, João, está chorando, está triste de verdade."

Autora do texto: Filomena Santos Silva

quinta-feira, 26 de maio de 2011

DIA DO MEIO AMBIENTE

5 DE JUNHO - DIA DO MEIO AMBIENTE

Pedagoga Responsável: Sheila Blasques Nobile


A indicação de 2011 como o Ano Internacional das Florestas traz à tona o debate mundial para uma gestão florestal saudável.

PROMOVA REFLEXÕES IMPORTANTES SOBRE A QUESTÃO AMBIENTAL E TRAGA O DEBATE PARA O INTERIOR DA ESCOLA

     A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 2011 como o Ano Internacional das Florestas. Aproveite esse fato, na ocasião do Dia Internacional do Meio Ambiente, para organizar com os pequenos uma semana dinâmica e interativa sobre o tema, incentivando o contato com atividades que envolvam reciclagem, conscientização ambiental e a importânia da preservação dos ecossistemas.

CARTÃO DE SUCATA

  1. Leve a turma para um passeio no quarteirão da escola. Solicite que as crianças observem com atenção como está o ambiente: lixo acumulado, pouco cuidado com os bens públicos (muros, praças, prédios), poluição.
  2. De volta à sala de aula, organize os alunos em roda e disponha no centro revistas, jornais, embalagens e caixas de papelão.
  3. Oriente, que, individualmente, escolham os materiais que quiserem para construir cartões em defesa da causa ambiental. Deixe as crianças livres para utilizarem recortes, rasgaduras, colagens, etc.
  4. Reúna todos os trabalhos e faça uma exposição durante a Semana do Meio Ambiente no pátio da escola.
  5. Incentive nos pequenos a reflexão sobre os danos que a ação humana causa na natureza e como atitudes responsáveis, como a reciclagem do lixo, podem amenizar o problema.

Informe-se na prefeitura de sua cidade sobre os locais de coleta seletiva e entregue os endereços às crianças, responsabilizando-as a destinarem, junto com a família, o lixo corretamente.


ALFABETO AMBIENTAL

  1. Divida a sala em grupos e explique que cada equipe irá confeccionar um alfabeto do meio ambiente.
  2. Entregue cartolina, revistas e jornais. Os pequenos terão que associar cada letra do alfabeto a uma palavra ou figura relacionada ao meio ambiente. Deixe-os livres para se expressarem por escrita, desenhos ou recortes.
  3. Exponha os cartazes para que os grupos possam compartilhar seus trabalhos com os demais. Converse com os alunos sobre a importância de cada palavra escolhida por eles no contexto da preservação ambiental.



ESCOLHAS

  1. Apresente aos pequenos a música "Herdeiros do Futuro", de Toquinho e Ellias Andreato, do CD Canção dos Direitos da criança ( Circuito Musical). Distribua a letra para que todos cantem juntos. Promova um debate sobre as questões levantadas na canção, direcionando a conversa para a ação humana na natureza.
  2. Em seguida, entregue para a turminha duas bolas grandes, para que nelas seja desenhado o planeta Terra. Em uma das bolas, a Terra deverá ter figuras que representem um futuro de preservação e na outra, um planeta sem cores, sem florestas e sem animais, indicando um futuro sem preocupação ambiental.
  3. Depois, exponha os dois planetas no pátio da escola, com a questão: "qual mundo você escolhe?", escrita em uma cartolina.
  4. Mantenha a exposição por uma semana. A pergunta oferecida incentivará os pequenos a pensarem em como uma ação sem consciência ambiental pode ser prejudicial ao planeta.



MÚSICA HERDEIROS DO FUTURO

A vida é um agrande amiga da gente
Nos dá tudo de graça para viver
Sol e céu, luz e ar,
Rios e fonte, terra e mar.
Somos os herdeiros do futuro
e para esse futuro ser feliz
Vamos ter que cuidar
bem desse país.
Será que no futuro haverá flores?
Será que os peixes vão estar no mar?
Será que os arco-íris terão cores,
e os passarinhos vão poder voar?
Será que a terra vai seguir nos danos
o fruto, a folha, o caule e a raiz?
Será que a vida acaba encontrando,
um jeito bom da gente ser feliz?
Vamos ter que cuidar bem desse país.



FOLCLORE: DE ONDE VEM?

De onde vem?

Pedagoga responsável: Cristiane Boneto
Faixa Etária indicada: da pré-escola ao 2º ano
Áreas envolvidas: Geografia, História, Língua Portuguesa e Artes.
Objetivos: perceber a predominância cultural em cada região do Brasil

     Para facilitar a localização e trazer o aprendizado para o concreto, crie um quebra-cabeça com as cinco regiões brasileiras:

  1. Faça o mapa do Brasil como na figura abaixo e cole-o sobre papelão, cartolina ou EVA para ficar mais resistente.
  2. Recorte-o também por dentro, nos limites das cinco regiões brasileiras: elas serão as peças do quebra-cabeça.
  3. Embaralhe as peças e solicite às crianças que montem o mapa do Brasil.

     
  4.                                                                     
Dicas
  • Identifique a região ao qual o seu estado pertence e inicie o trabalho por ela, montando o quebra-cabeça à medida em que explora o folclore de todo o Brasil.
  • Cole figuras representativas do folclore  de cada região sobre as respectivas peças do quebra-cabeça para facilitar a identificação e incentivar as conversas sobre as diferentes manifestações culturais do país.
Fonte: Revista Guia Escolar

FOLCLORE: IDENTIDADE BRASILEIRA

Mostre às crianças as influências do folclore no cotidiano e destaque a importância da cultura popular.

     Resgatar as origens é sempre um bom começo quando se quer descobrir como funciona um fenômeno da sociedade. Esse trabalho de reconstrução histórica é um dos objetivos do estudo do folclore na escola: conhecer como se formaram, na cultura nacional, hábitos, lendas, expressões da língua, brincadeiras e até formas de pensar e sentir. No entanto, apenas observar essas heranças não basta para uma visão de como as pessoas se comportam no País. É que os costumes de todos os povos que aqui se encontraram (indígenas, africanos e europeus, principalmente) se fundiram tão completamente que criaram uma mistura única, com a cara do Brasil, que passou a se chamar cultura brasileira.

                                               

Identidade e ação

     Na escola, tudo isso deve ser trabalhado no sentido da formação da identidade das crianças. Questões como "por que nossa sociedade é o que é?" ou "de onde vieram conhecimentos e costumes populares tão importantes para a vida das pessoas?" ajudam os alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental, a entenderem sobre que bases eles próprios se constiruíram.
     "O folclore, ou cultura popular, é uma das expressões que melhor reflete o pensamento, o sentimento e a atuação de um povo. Transmitido oralmente de geração para geração, ele ajuda a compor a memória de uma nação e é a memória que nos dá consciência e autoestima", reforça a escritora Silvana Salerno. Descobrir o folclore é, portanto, resgatar as origens de cada um de nós, entender como opera o mundo onde vivemos e, a partir daí, encontrar meios para agir sobre ele.


O folclore não morreu

     Outro aspecto da cultura popular que precisa ser enfatizado às crianças é o seu tom dinâmico, de continuidade. Assim, quando for abordar o folclore em sala de aula, uma dica é tratá-lo sempre como uma prática em construção, que surgiu no passado, vem sendo transmitida de geração em geração e continua a se transformar ainda nos dias atuais. "Nada representa melhor o homem, na sua unidade e na sua esplêndida variedade, do que o folclore, cujo estudo se faz, por isso mesmo, altamente elucidativo para o conhecimento da continuidade e das reformulações históricas de nossa sociedade", completa a pedagoga e capacitadora de professores Elaine Naldi Martins.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

DICAS PARA CRIANÇAS E JOVENS NA INTERNET

Dicas para as crianças e jovens na internet


Algumas Dicas de Uso

1 - Lembre-se que na Internet você nunca pode ter certeza sobre com quem você está conversando. Infelizmente, muitas pessoas mentem e alguém que se diz ser uma criança pode na verdade ser um adulto perigoso.



2 - Nunca divulgue informações sobre sua vida, como por exemplo seu último nome, seu número de telefone, onde você vive, ou onde é sua escola - sem perguntar primeiro para seus pais. Desconfie daqueles que querem saber muito sobre você, pois mesmo com poucas informações as pessoas podem descobrir onde você mora.

3 - Tenha em mente as regras de segurança quando estiver on-line: seu comportamento e os sites da Web que você visita determinarão em grande parte sua segurança on-line. Sempre siga as regras de uso da Internet, esteja você em casa, na escola, na biblioteca ou em outros lugares. Elas existem para garantir que você possa se divertir de maneira segura na internet.

4 - Sempre mostre respeito aos outros: trate as pessoas que estão on-line como você gostaria de ser tratado. Nunca envie mensagens de e-mail ofensivas ou desagradáveis. Lembre-se de que qualquer coisa que você escrever ou enviar on-line pode ser reenviado a outras pessoas - até mesmo seus pais ou sua escola! Portanto, não diga nada que você não queira que os outros o ouçam dizer.

5 - Fazer planos para encontrar seus amigos de Internet na vida real normalmente é uma idéia muito ruim - não concorde com isso - porque as pessoas na vida real podem ser muito diferentes do que elas dizem que são pelo computador. Se você decidir encontrá-los, leve seus pais com você e encorage seu amigo virtual a fazer o mesmo. Esta é uma idéia inteligente. No mínimo, faça com que seus amigos reais estejam sabendo o que você vai fazer.



6 - Desligue o computador se não se sentir confortável. Se alguém com quem você conversar ou alguma coisa que você vir quando estiver on-line o fizer se sentir desconfortável ou com medo, simplesmente feche o navegador e desligue o computador. Se você não fornecer informações suas a ninguém, ele ou ela não poderá ameaçá-lo, e você poderá simplesmente ignorar a pessoa (ou bloqueá-la) no futuro. Sempre avise aos seus pais ou professores se você se sentir com medo ou for ameaçado quando estiver on-line - eles sabem o que fazer.

7 - Se você receber e-mails suspeitos, arquivos ou fotos de alguém que você não conhece, remova-os para a lata de lixo. Você poderia ter muito que perder confiando em alguém você não conhece. Do mesmo modo, evite clicar nas URLs que lhe parecem suspeitas.



8 - Nunca distribua suas senhas para outros colegas.

9 - Nunca faça nada que possa custar dinheiro à sua família, como por exemplo compras online, a não ser que haja algum de seus pais ajudando você a fazer isto.

10 - Antes de você conversar com um desconhecido na Internet sobre algum problema que você está tendo, ou algo que você está sentindo, tente antes falar com um parente compreensivo ou um amigo e deixe-os saberem o que você está sentindo. Eles são um recurso melhor, mais confiável que um estranho em uma de bate papo.

11 - Evite entrar em salas de bate papo (chats) que parecem provocantes ou de muita discussão, e não deixa as pessoas online usarem o truque de fazer você pensar neles como amigos da vida real se você nunca os conheceu pessoalmente. E também não deixe as pessoas o envolverem em brigas online. Se você for procurar problemas na Internet, você achará isto, e coisas podem sair do controle rapidamente.


Postado por Juliana Perazzolo - Psicopedagoga

O QUE É A PSICOPEDAGOGIA?

O que é a psicopedagogia?

 

A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.

Como se dá o trabalho na Instituição?

O psicopedagogo na instituição escolar poderá:

 

- ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que os alunos possam entender melhor as aulas;

- ajudar na elaboração do projeto pedagógico;

- orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem;

- realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que possam estar prejudicando o processo ensino-aprendizagem;

- encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a partir de avaliações psicopedagógicos;

- conversar com os pais para fornecer orientações;

- auxiliar a direção da escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom relacionamento entre si;

- Conversar com a criança ou adolescente quando este precisar de orientação.


Postado por Juliana Perazzolo - Psicopedagoga


HORA DO LANCHE!

Hora do lanche: no intervalo escolar também é preciso cuidados

A alimentação saudável deve começar na lancheira do seu filho

Renata Gomes

As crianças voltaram às aulas e, com o desgaste natural de horas em atividades escolares, é preciso cuidados com a alimentação dos pequenos. Na hora do intervalo, as cantinas estão cheias de deliciosas e irresistíveis guloseimas, que nem sempre são as adequadas para o equilíbrio alimentar.

Salgadinhos, refrigerantes e doces são os preferidos das crianças, mas o valor nutricional não é adequado e pode ainda estimular o surgimento de doenças cardiovasculares, obesidade infantil e o diabetes.

Preparar a lancheira com alimentos saudáveis pode ser um bom caminho para estimular hábitos saudáveis que perdurarão para a vida inteira. A nutricionista Andréa Esquivel ensina que os lanches com geleias podem substituir os calóricos e gordurosos.

Segundo ela, as geleias contêm pectina – responsável pelo aspecto gelatinoso – e trazem benefícios para o intestino. Além disso, a nutricionista lembra que as geleias repõem as energias que as crianças gastam com as atividades, por ser uma fonte calórica de fácil absorção.

A presença do leite na lancheira também é importante, por ser uma fonte de cálcio que auxilia no crescimento e fortalecimento dos ossos e dentes. A nutricionista Ana Beatriz Barrela diz que, na infância, as crianças devem ser estimuladas a obterem hábitos saudáveis. “Para estimular o consumo de leite, os aromatizados em embalagens longa vida podem ser uma boa opção, já que garantem a ingestão de proteínas e cálcio e para sua conservação não é necessário refrigeração”, ensina.

Há também aqueles lanches que podem ser produzidos em casa. Mais saudáveis, diferentes e que funcionam como incentivo à boa alimentação. Abaixo, uma dica de receita prática. Outra orientação é optar pelas frutas. Algumas empresas oferecem receitas, como o biscoitinho da Sadia, que ficam pronto em meia hora.

Para os pais que são marinheiros de primeira viagem, o site Educacional (www.educacional.com. br/falecom/nutricionista_cardapio.asp?codsessao=16) dá dicas de pratos para todos os dias da semana.


Postado por Juliana Perazzolo - Psicopedagoga



MENTIRA DE CRIANÇA

Entenda por que a criança mente e saiba como lidar com esse comportamento.

     Toda criança mente? A resposta é sim, mas muitas questões podem surgir sobre o assunto, entre leles como interpretar uma mentira, quando alertar os pais etc. Segundo Luciana Mathias da Silva, psicóloga clínica que atua junto aos professores e pais da Escola de Educação Infantil e Berçário Villa dei Bambini, uma vez que a criança convive com grupos sociais ela pode se utilizar da mentira, e esta pode ser vista como utilitária ou compensatória. Entenda a diferença e acompanhe outros esclarecimentos abaixo.


MENTIRA OU FANTASIA?

     Para Jean Piaget, antes dos seis anos a criança não faz distinção entre mentira, atividade lúdica e fabulação. Apenas pouco a pouco, após os oito anos, o mentir adquire dimensão intencional. Entre os dois e seis anos do desenvolvimento infantil, a criança pouco sabe distinguir o verdadeiro do falso, principalmente por se tratar de um período em que ela tem muito contato com a fantasia e com o imaginário. Para Luciana, porém, é por meio dessas experiências com o mundo da fantasia que a criança terá a possibilidade de assimilar o significado do mentir e suas consequencias no grupo social e para ela mesma.

UTILITÁRIA E COMPENSATÓRIA
  
   Nas escolas, muitas vezes encontramos a mentira utilitária entre os launos. Eles recorrem a ela quando desejam atender às expectativas da professora, chamar a atenção ou se livrar de alguma punição por conta de algo de errado que tenham feito.
     Menos comum, a mentira compensatória requer uma intervenção muito cuidadosa do professor. Ela pode estar relacionada, por exemplo, a um sentimento de baixo-estima da criança. Nessas situações, ela busca recursos internos compensatórios para dar conta de uma carga emovional com a qual não consegue lidar. Um exemplo é uma criança que, após a separação dos pais, fica um mês sem ver o pai. para compensar o sofrimento, conta para os colegas que passou um final de semana maravilhosos com ele.

A CONDUTA DO PROFESSOR

     Segundo a psicóloga Luciana, o professor deve analisar a situação, sempre respeitando o aluno. A conversa é a melhor medida a ser tomada, mostrando, amorosamente, as consequencias dessa atitude. Luciana, dá alguns conselhos para exercer no dia-a-dia:
  • Encoraje a criança a falar sobre seus sentimentos, frustações e medos, para que ela partilhe sua dor e amenize sua angústia.
  • Trabalhe os sentidos (sensoriais) nos alunos, para estimular o auto-conhecimento e ajudá-los a reconhecer os inúmeros sentimentos que rondam seus corações.
  • Ajude-os a identificar e desenvolver qualidades, elevando sua auto-estima e buscando outras formas de compensar suas perdas.
  • Para se evitar a mentira utilitária, pode-se trabalhar por meio de atividades que desenvolvam e despertem a consciência crítica da criança acerca dos valores morais e éticos de nossa sociedade. Porém, se perceber que a criança não consegue se controlar, avise os pais e oriente-os a buscar orientação profisional.
CENSURE COM CAUTELA
     O ato de mentir nunca deve ser reforçado, mas como já foi levantado, deve-se tomar cuidado com a forma de intervenção, pois a mentira tem sempre um significado para a criança. Quando não censurada, ela pode tirar vantagens da mentira e esta prática pode se tornar um terrível hábito, possibilitando se elevar para desvios de comportamento ou de carater.
     Em alguns casos, quando a função da mentira é quase vital para a criança, a fantasia se mistura com a realidade, e ela passa a viver em função desse mundo, alienando-se da realidade social. É importante observar esse aluno, pois, dependendo da frequência e da função da mentira em sua vida social, ela pode indicar certo grau de comprometimento em sua dinãmica psíquica.

O EXEMPLO DO PROFESSOR
     Para Luciana, é indispensável que o educador seja capacitado para detectar tais comportamentos nas crianças e seja consciente do seu papel na vida dos alunos, principalmente na primeira infância, fase em que a figura do professor se torna um ponto de referência no que diz respeito à formação de carater e de personalidade. "Neste sentido, o papel do professor não se restringe apenas ao conteúdo pedagógico planejado, mas tem grande peso na educação para toda a vida", argumenta Luciana.

CUIDADO COM AS PROMESSAS
     Sempre que prometer algo para seus alunos, busque cumprir com sua palavra. caso haja algum imprevisto, informe a eles o mais rápido pssível, pois desta forma se estará reforçando a prática o diálogo e não da mentira ou da enganação.

Fonte: Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil

MONTEIRO LOBATO E O SÍTIO DO PICAPAU AMARELO

As crianças conhecem Monteiro Lobato, suas obras e personagens.

     José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté (São Paulo), em 1882. Foi escritor, fazendeiro político, advogado, jornalista, empresário, diplomata e editor de livros. Escreveu livros para adultos e crianças e fundou, em 1918, a primeira editora brasileira. por ser um dos maiores escritores de livros infantis do mundo, usar uma linguagem acessível às crianças e tratar de questões brasileiras, Monteiro Lobato pode ser estudado nas salas de Educação Infantil. No Colégio Santa Maria, de São paulo, Monteiro Lobato é apresentado às crianças durante uma semana dedicada ao escritor. E o mês de abril é ideal para isso, já que no dia 18 é comemorado seu aniversário.

SEMANA MONTEIRO LOBATO

Objetivos:
  • Conhecer Monteiro Lobato, um autor nacional;
  • Alfabetizar por meio de textos literários;
  • Desenvolver o gosto pela leitura de livros brasileiros.
     Organize, na biblioteca da escola, uma semana dedicada ao escritor.
  • Enfeite a biblioteca com cenários do Sítio do Picapau Amarelo.
  • Leia e dramatize algumas histórias.
  • No final, as crianças podem escolher um livro e levar para casa para ler com os pais.
Dica: As professoras e bibliotecárias podem se caracterizar como personagens.

Antes da atividade

  • Em sala de aula, apresente Monteiro Lobato às crianças, mostrando uma foto e contando histórias sobre ele.
  • Peça para recortarem e colarem no caderno uma foto de Monteiro Lobato. Depois, peça para escreverem seu nome.
  • Passe episódios do Sítio do Picapau Amarelo antigo e atual.
  • Fale sobre a época em que Monteiro Lobato viveu. Relacione com a época em que os bisavós das crianças viveram. Estimule-os a pedirem para seus avós contarem algumas histórias, pois muitos deles têm a coleção completa do escritor.
RETRATO DO MONTEIRO LOBATO

     Os personagens do Sítio do Picapau Amarelo todas as crianças devem conhecer, mas e o seu criador? Aplique essa atividade para apresentar Monteiro Lobato às crianças.

Materiais:
  • Folhas de papel camurça tamanho A4; giz de cera ou lápis branco; papel carbono branco.
  1. Com o carbono, transfira o retrato para o camurça. Pinte com giz ou lápis.


2. Cole a pintura em um papel cartão deixando uma margem de moldura.

3. Faça dois furos e coloque um cordão para pendurar.


LIVRINHO

     Ensine aos alunos como construir um pequeno livro.

Materiais: 3 folhas de papel sulfite, 1 retângulo de papel color set colorido, tesoura e cola.















PERUCA DA EMÍLIA

      Uma das marcas registradas da Emília é seu cabelo colorido. Confeccione uma peruca para enfeitar as meninas da sala.

Materiais: Papel crepon, fita crepe, tesoura, elástico para papel.



A peruca está pronta. É só colocar na cabeça e prender com grampo!


RECEITA DO BOLINHO DE CHUVA DA TIA NASTÁCIA

A receita mais famosa da Tia Nastácia é o bolinho de chuva. Prepare-o e sirva aos alunos. Veja como fazer:
Ingredientes:
  • 2 xícaras de chá de farinha de trigo
  • 1 xícara de chá de amido de milho
  • 4 ovos
  • 1 colher de sopa de fermento químico
  • 8 colheres de açúcar
Preparo: Acrescente leite aos poucos,  misture tudo e frite em colheradas. Passe no açúcar e na canela.


PERSONAGENS DO SÍTIO
Aprenda a fazer fantoches dos personagens so Sítio do picapau Amarelo e omonte um teatrinho com os alunos.

FORMA BÁSICA PARA FANTOCHES








CUCA

Personagem encrenqueira do Sítio, a Cuca faz de tudo para acabar com a alegria da turma. Confeccione-a com os alunos.






PASSEIO

     Visite o Museu Histórico e Pedagógico Monteiro Lobato, também conhecido como Sítio do Picapau Amarelo, em taubaté. Lá você encontra objetos pessoais do escritor, uma biblioteca infantil com seu acervo completo, exposições itinerantes, esculturas da turma do Sítio, casa do Jeca Tatu, quadra esportiva e parque de diversões infantil. Personagens como Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, entre outros, recepcionam as crianças e realizam apresentações teatrais. telefone: (12) 3625-5062

Para saber mais sobre Monteiro Lobato acesse o site http://lobato.globo.com/

Fonte: Guia Prático para Professoras de Educação Infantil

terça-feira, 24 de maio de 2011

DICAS PARA TIRAR A CHUPETA





Com carinho, incentive a criança a se desligar de seus "primeiros objetos de estimação".

     Na Educação Infantil, algumas crianças de 4, 5 ou 6 anos ainda levam para a escola a mamadeira, a chupeta ou um objeto de estimação, como um bichinho de pelúcia. E as professoras, muitas vezes, não sabem como lidar com essa situação. Proibir a criança de levá-los? Conversar com os pais? Simplesmente ignorar? O primeiro esclarecimento em relação a esse assunto é: cada um cresce e adquire independência em um ritmo próprio. Isso não quer dizer que não haja certos padrões, apenas que não se deve entender como um problema aquilo que é diferente da maioria. "O desenvolvimento emocional é complexo, e não linear. A criança passa por altos e baixos, tem momentos de angústia e de insegurança", aponta Wadad Ali Hamad Leôncio, psicoterapeuta psicanalística. "Quando se sente frustada, pode recorrer a um desses objetos, que para ela funcionam como símbolos de segurança e de continuidade", explica, citando exemplos de situações delicadas, como início das aulas, mudança de escola, separação dos pais, entre outras. Wadad ressalta que há crianças que aceitam aos 2 ou 3 anos largar esses objetos, que lhe são preciosos na transição entre a total dependência da mãe e o começo da autonomia. Mas que há outras que precisam de mais tempo, geralmente por sua menor capacidade de tolerar frustações. E, como um dos papéis da escola é estimular os pequenos a se tornarem pesoas autônomas, os processos de transição mais lentos podem receber atenção especial. "De maneira acolhedora, a professora pode ajudar a criança a ir aos poucos se desligando do objeto", sugere Wadad, que traz outras dicas de como proceder nesses casos, descritas a seguir.

Ficha descritiva
     Fornecer uma ficha para que os pais ou responsáveis pelo aluno descrevam seu histórico. Isso pode auxiliar muito a escola a compreender esse tipo de comportamento. A ficha pode conter informações como: qual a relação que a criança tem com a mãe; se demorou a parar de mamar; se a família  está passando por algum conflito etc. Sobre esse objeto de estimação, especificamente, pode haver perguntas do tipo: quando a criança usa/segura o objeto?; quais as características mais marcantes da personalidade da criança?.
     Com essas informações, fica mais fácil de entender se o aluno precisa, apenas, de estímulo para deixar o objeto de lado, e abraçar sua fase de conquista da autonomia; ou se há outras questões mais sérias em jogo, como um constexto familiar conflituoso. neste caso, incentivar a criança a se desligar de seu objeto querido pode fazê-la a sentir-se acuada.

Encoraje a criança

     Quando um aluno chegar à escola com se objeto de estimação, procure ser acolhedora. "Algumas vezes, a criança quer testar se a professora irá aceitá-la como a sua mãe o aceita, o que significa também defender seu objeto", observa Wadad. Uma vez com a sua confiança ganha, é possível encorajar melhor a criança a tomar no copo, largar a chupeta ou o cobertorzinho. Veja exemplos: No caso de um bichinho de pelúcia: Este é seu amiguinho? Qual é o nome dele? ( em um primeiro contato). Agora vamos brincar na quadra. Você não quer deixar seu amigo um pouquinho na sua mochila? (conforme se sentir mais próxima da criança).
     Assim, a tendência é que a criança vá ganhando autonomia e nem sinta mais a necessidade de carregar o objeto. No caso da chupeta e da mamadeira, existem formas de aceitá-las e, ao mesmo tempo, não incentivar o seu uso. peça para a criança tirar um pouco a chupeta para que você possa entender o que ela diz mais claramente. Ou tente oferecer o copo: "Vamos tentar beber no copinho desta vez"?

Como é bom crescer!
     Transmitindo esse recado direta e indiretamente para os alunos, você estará ajudando-os a viver cada fase de sua infância mais intensamente, caminhando para o fututro. De que maneira fazer isso? Ressaltando o quanto é bom já conseguir fazer coisas que antes eles não conseguiam, como aprender a ler e a escrever, ver filmes, etc. Ou seja, mostre que crescer é conquistar quase que diariamente um novo passo.

Fonte: Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil

A MOURA TORTA




     Um pai muito pobre, tinha três filhos. Quando eles resolveram sair pelo mundo, o pai deu a cada um uma mexerica e pediu que só as abrissem onde houvesse água por perto. O filho mais velho, nem bem andou e já abriu a sua mexerica. De dentro dela, pulou uma moça pequenina e começou a pedir água. Como não tinha água por perto, morreu. O filho do meio, andou um pouco mais, mas também abriu a sua fruta. Dela saiu uma moça ainda mais bonita, mas, como não havia água por perto, morreu. O filho caçula, andou bastante e chegou perto de uma fonte. Ali sentou e abriu sua mexerica. Dela saiu uma moça, ainda mais bonita que as outras duas, e começou a pedir água. O moço deu-lhe água e, aos poucos, a moça pequenina foi crescendo até atingir o tamanho de um adulto. A moça era linda e estava nua. Contou que era, na verdade, uma princesa, que havia sido enfeitiçada por uma bruxa e que ele havia quebrado o encanto. Pediu que ele fosse buscar seu pai e disse que se casaria com ele.
     O moço saiu e ela subiu numa árvore para esperar. Nisso, chegou perto da fonte uma velha toda torta, carregando um jarro de barro, a moura torta. A moura torta se abaixou para encher o jarro e viu, refletido na água, o reflexo da moça. Olhou e disse:
     - Mas como eu estou bonita! Com esta beleza toda nem vou mais carregar água.
     Falou  isso e jogou o ajrro no chão. Quando chegou em casa, levou uma surra da patroa e voltou mais torta ainda para pegar água. De volta à fonte, novamente viu o reflexo e quebrou o outro jarro, achando-se mais linda. Quando chegou em casa, outra surra, e foi de novo buscar água. Viu o reflexo e falou:
     - Mas, como eu, ainda mais linda, tenho que carregar água?
     A moça não aguentou e deu risada. A moura torta olhou para cima e a viu.
     -Ah, minha netinha, então é você que esta aí. Desça aqui para podermos conversar.
     A moça, inocente, desceu da árvore e se sentou ao lado da moura, que começou a alisar-lhe os cabelos, cravando-lhe um alfinete no cocoruto. A moça se transformou em uma pombinha branca e saiu voando. A moira torta se despiu e subiu na árvore. Quando o moço voltou, deparou-se com aquela velha. A moura torta disse que, como ele havia demorado, o sol havia queimado sua pele. O moço voltou ao palácio e se casou com a velha. No jardim, aparecia uma pombinha branca que cantava assim: "Como vai rei, meu senhor, e a sua moura torta?". O menino que cuidava do jardim apanhou a pombinha e o moço colocou-a numa gaiola de ouro. Um dia, a moura torta, deconfiada, pediu que o cozinheiro assasse aquela pombinha. Para atender os gostos da esposa, o moço concordou.  Antes, com pena da pombinha, pegou-a nas mãos e a acariciou-a, até que sentiu um carocinho. Foi ver e achou um alfinete. Quanta maldade! Tirou o alfinete e a pombinha virou a moça bonita que ele conheceu. Ela contou tudo a ele que, furioso, mandou prender a moura torta e depois amarrou-a em dois cavalos, que a arrastaram pela cidade. Os dois, depois de tanta desventura, se casaram e tiveram muitos filhos. Outro dia estive lá no batizado de um deles. Na volta, trazia uma cesta de doces para vocês, mas o cavalo tropeçou, a cesta caiu e aqui cheguei de mãos vazias.

     O Conto "A Moura Torta" é conhecido como conto de encantamento, conforme classificação de Câmara Cascudo. Contos de Encantamento envolvem a intervenção de magia ou bruxaria para resolução problemática.

Sugestão de Fonte: Contos Tradicionais do Brasil - Câmara Cascudo.

EXPLORAÇÃO DO CONTO
     No conto, o pai deu uma mexerica para cada filho. Aproveite para inserir o conteúdo sobre frutas com seus alunos e faça uma deliciosa salada de frutas.

SALADA DE FRUTAS

Materiais: Frutas diversas, leite condensado, groselha, revistas, tesoura, cola, cartolina ou papel pardo.
  1. Corte as frutas junto com seus alunos, mostrando-lhes e dizendo-lhes o nome de cada uma;
  2. Coloque em uma vasilha;
  3. Acrescente o leite condensado e a groselha e deixe gelar.
Fonte: Robson A. Santos Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil

quinta-feira, 19 de maio de 2011

TÉCNICAS DE PINTURA USANDO LÁPIS PRETO E LÁPIS DE COR

1 - REGISTRANDO TEXTURAS

Material: Lápis grafite macio, papel, corpo com superfície texturada (moedas, papéis texturados, folhas, etc.)

Procedimento:
     Sobre a superfície do corpo (moeda, papel textura, folha) coloque um papel fino e, pressionando levemente, passe um lápis macio por toda a área desejada. Deve-se sempre usar o lápis numa posição quase horizontal. Assim, registra-se a textura na superfície do papel.
                                               


2. DESENHOS NO NEGATIVO

Material: Lápis grafite macio e papel.

Procedimento: Num papel liso desenhe formando sulcos com a parte não apontada do lápis. Passe, então, suavemente, uma mina macia (grafite ou de cor) sobre todo o papel, obtendo assim, o desenho no "negativo". Nos papéis granulados também pode-se obter excelentes resultados e efeitos de texturas, utilizando um lápis macio. Estas técnicas despertam para a observação e percepção de texturas, muito úteis nos trabalhos de desenho e pintura.

                                  

3. TÉCNICA DO PUNTILISMO

Material: Lápis de cor; lápis grafite; papel.

Procedimento: Faça um desenho presionando levemente o lápis grafite sobre o papel. Colora o desenho com lápis de cor fazendo pequenas marcas ou pontos sobre o papel. Os efeitos de cor e tons serão obtidos da fusão destes pontos. Esta técnica requer muita paciência e observação.

                                                       

4. TÉCNICA DO ESFUMAÇO

Material: Lápis de cor, estilete ou lâmina de babear, papel.

Procedimento: Raspe bem fina a mina do lápis de cor e esfregue com o dedo ou um algodão sobre o papel. O efeito desta técnica é delicado e obtém-se desde um colorido denso a tons graduados e leves. Podem-se também fundir vários pós de minas de cores diferentes.
                             

5. LÁPIS BRANCO SOBRE PAPEL DE COR

Material: Papel de cor, lápis de cor, lápis branco.

Procedimento: Faça o desenho marcando as sombras com o lápis branco. Esta técnica é excelente para estudos de luz e sombra.

                                       

quarta-feira, 18 de maio de 2011

TRÁFICO DE ANIMAIS SELVAGENS


Objetivo: conscientizar quanto ao prblema do tráfico de animais silvestres, de modo que, as pessoas não comprem animais não legalizados.

Habilidades Trabalhadas: conscientização, respeito, observação e identificação.

Metodologia: sondagem, problematização, confeccção de folhetos informativos e campanhas de conscientização.

Materiais: Papel sulfite, cartolina, papel manilha ou craft, papelão, tesoura, cola, giz de cera e lápis de cor.

ATIVIDADE EM 4 PASSOS

PASSO I - SONDAGEM
     Em uma roda, interpele as crianças quanto à existência ou não de bichinhos de estimação em casa, nas casas de amigos e vizinhos.

PASSO II - PROBLEMATIZAÇÃO
  •      Assista previamente o documentário da ONG Renctas* e selecione alguns trechos que considere apropriados.
  • Prepare as crianças, por meio de conversas, para a visualização do vídeo. Após a projeção, questione: De que maneira podemos contribuir para a diminuição do tráfico de animais silvestres? Por que esse tráfico tem aumentado tanto? Você sabe o que significa extinção de animais?
PASSO III - FOLHETOS INFORMATIVOS E CARTAZES
Desenvolvimento: Divida cada folha de sulfite em 3 partes iguais (com a folha na horizontal, divida-a em 3 partes na vertical). Forme grupos de 4 componentes e distribua revistas e jornais com animais silvestres para recortarem. Coloque os recortes numa cesta e peça para cada criança escolher um ou dois bichinhos. Entregue a cada aluno uma parte do sulfite. Oriente os alunos a olarem os bichos nas folhas. As equipes devem pensar em palavras e frases de apelo. Seguidamente, escreva as frases e palavras selecionadas nos folhetos. Para os cartazes, utilize também as imagens de bichos recortadas, palavras e frases de apelo. Os cartazes devem ser fixados em locais da instituição, com grande circulação diária à comunidade educativa.
*www.renctas.org.br

TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES
     O Brasil é o país possuior de maior biodiversidade do planeta. De acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), somos detentores de 23% de toda a fauna e flora mundial. Isso favorece a preferência dos traficantes de animais silvestres, que, em função da negligência das autoridades e da ajuda das populações locais, que em muitas vezes vivem em estado de miséria, movimentam algo em torno de 1,5 bilhão de dólares por ano, no Brasil, e a estrondosa cifra global de 20 bilhões. O tráfico de animais silvestres é a 3ª maior atividade ilegal no mundo, perdendo apenas para o tráfico de armas e de drogas. Ele ocorre por diversos motivos, entre eles, o desejo dos colecionadores internacionais, que pagam fortunas por espécimes ameaçados de extinção, e dos centros de pesquisa e conglomerados farmacêuticos, que retiram dos animais o princípio ativo de diversos medicamentos.
     A Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres) é uma entidade ambientalista, organização não governamental (ONG), criada em 1999 com o propósito de combater o comércio ilegal de animais silvestres. Segundo a Renctas, apesar de 84% dos brasileiros saberem que é crime manter animais silvestres sem comprovação de origem, um terço desse total já teve pelo menos um exemplar em casa. Anualmente, os traficantes retiram das matas brasileiras cerca de 12 milhões de primatas e aves. De cada dez animais capturados, somente um sobrevive às condições precárias do transporte. Este tipo de comércio é cada vez mais atrativo. Quando um espécime entra na lista dos animais em extinção passa a ser mais valorizado. Os compradores desses animais são, preferencialmente, os colecionadores particulares e os zoológicos da Europa, Ásia e América do Norte. Os bichos mais apreciados são a arara-azul-de-lear, o papagaio-de-cara-roxa, os mico-leão-dourado e a jaguatirica. De acordo com a Renctas, os colecionadores podem paagar até 60 mil dólares pela arara-azul-de-lear e 20 mil dólares pelo mico-leão-dourado. Os insetos também são alvos dos traficantes.
     O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiental) é o órgão ofocial responsável pela fiscalização, mas a precariedade na infra-estrutura e os reduzidos recursos inviabilizam essa tarefa. Há falta de fiscais e quando grandes apreensões são feitas, não há locais apropriados para o envio os animais para recuperação.

Fonte: Maria de Jesus P. A. Minga Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil