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terça-feira, 24 de maio de 2011

DICAS PARA TIRAR A CHUPETA





Com carinho, incentive a criança a se desligar de seus "primeiros objetos de estimação".

     Na Educação Infantil, algumas crianças de 4, 5 ou 6 anos ainda levam para a escola a mamadeira, a chupeta ou um objeto de estimação, como um bichinho de pelúcia. E as professoras, muitas vezes, não sabem como lidar com essa situação. Proibir a criança de levá-los? Conversar com os pais? Simplesmente ignorar? O primeiro esclarecimento em relação a esse assunto é: cada um cresce e adquire independência em um ritmo próprio. Isso não quer dizer que não haja certos padrões, apenas que não se deve entender como um problema aquilo que é diferente da maioria. "O desenvolvimento emocional é complexo, e não linear. A criança passa por altos e baixos, tem momentos de angústia e de insegurança", aponta Wadad Ali Hamad Leôncio, psicoterapeuta psicanalística. "Quando se sente frustada, pode recorrer a um desses objetos, que para ela funcionam como símbolos de segurança e de continuidade", explica, citando exemplos de situações delicadas, como início das aulas, mudança de escola, separação dos pais, entre outras. Wadad ressalta que há crianças que aceitam aos 2 ou 3 anos largar esses objetos, que lhe são preciosos na transição entre a total dependência da mãe e o começo da autonomia. Mas que há outras que precisam de mais tempo, geralmente por sua menor capacidade de tolerar frustações. E, como um dos papéis da escola é estimular os pequenos a se tornarem pesoas autônomas, os processos de transição mais lentos podem receber atenção especial. "De maneira acolhedora, a professora pode ajudar a criança a ir aos poucos se desligando do objeto", sugere Wadad, que traz outras dicas de como proceder nesses casos, descritas a seguir.

Ficha descritiva
     Fornecer uma ficha para que os pais ou responsáveis pelo aluno descrevam seu histórico. Isso pode auxiliar muito a escola a compreender esse tipo de comportamento. A ficha pode conter informações como: qual a relação que a criança tem com a mãe; se demorou a parar de mamar; se a família  está passando por algum conflito etc. Sobre esse objeto de estimação, especificamente, pode haver perguntas do tipo: quando a criança usa/segura o objeto?; quais as características mais marcantes da personalidade da criança?.
     Com essas informações, fica mais fácil de entender se o aluno precisa, apenas, de estímulo para deixar o objeto de lado, e abraçar sua fase de conquista da autonomia; ou se há outras questões mais sérias em jogo, como um constexto familiar conflituoso. neste caso, incentivar a criança a se desligar de seu objeto querido pode fazê-la a sentir-se acuada.

Encoraje a criança

     Quando um aluno chegar à escola com se objeto de estimação, procure ser acolhedora. "Algumas vezes, a criança quer testar se a professora irá aceitá-la como a sua mãe o aceita, o que significa também defender seu objeto", observa Wadad. Uma vez com a sua confiança ganha, é possível encorajar melhor a criança a tomar no copo, largar a chupeta ou o cobertorzinho. Veja exemplos: No caso de um bichinho de pelúcia: Este é seu amiguinho? Qual é o nome dele? ( em um primeiro contato). Agora vamos brincar na quadra. Você não quer deixar seu amigo um pouquinho na sua mochila? (conforme se sentir mais próxima da criança).
     Assim, a tendência é que a criança vá ganhando autonomia e nem sinta mais a necessidade de carregar o objeto. No caso da chupeta e da mamadeira, existem formas de aceitá-las e, ao mesmo tempo, não incentivar o seu uso. peça para a criança tirar um pouco a chupeta para que você possa entender o que ela diz mais claramente. Ou tente oferecer o copo: "Vamos tentar beber no copinho desta vez"?

Como é bom crescer!
     Transmitindo esse recado direta e indiretamente para os alunos, você estará ajudando-os a viver cada fase de sua infância mais intensamente, caminhando para o fututro. De que maneira fazer isso? Ressaltando o quanto é bom já conseguir fazer coisas que antes eles não conseguiam, como aprender a ler e a escrever, ver filmes, etc. Ou seja, mostre que crescer é conquistar quase que diariamente um novo passo.

Fonte: Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil

Um comentário:

  1. Wadad Ali Hamad Leoncio12 de junho de 2011 às 23:54

    Ao fazer uma busca por meu nome no Google, encontrei essa página.Sou Wadad Ali Hamad Leoncio e estou deixando telefones para contato se houver necessidade de algum esclarecimento: (11) 9602-1803 e (11) 4997-4090 consultório psicológico.

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