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sexta-feira, 29 de abril de 2011



ADMINISTRE A BIRRA

 
     Desencadeada geralmente por um desejo não atendido, a birra inclui raiva e tristeza. “A criança fica tomada por inteiro, confusa com a diversidade de emoções”, descreve a psicóloga Beatriz Almeida Bessa, esclarecendo ainda que a intensidade e a freqüência dessas crises variam de uma para outra. A birra é uma fase com começo, meio e fim, à medida que a criança aprende a expressar seu descontentamento de outras formas e aceitar respostas negativas. “Trata-se de uma etapa do amadurecimento que, se bem trabalhada, contribui para a formação de um adulto equilibrado”, resume.

     Ao contrário do que pais e adultos possam pensar, a dor expressa pela criança não é insuportável. “Não se deve conferir à birra um poder maior do que o que ela de fato tem”. A psicóloga dá orientações de como proceder diante desse comportamento:

• Não satisfaça o desejo da criança. Ceder é consolidar a birra como um método válido e aceitável. O recado implícito deve ser: “As pessoas não atenderão aos seus pedidos só porque você faz birra”.

• Não expresse ódio e fuja de frases de efeito negativas, como “Não vou admitir isso”. Elas apenas aumentam a agressividade da situação.

• Encoraje a criança a falar como está se sentindo, para que ela tente transformar a enxurrada de emoções em palavras, nomeando sentimentos. Pergunte: você está bravo? Chateado? Irritado?

• Adote também expressões de constatação, como “Sei que você está bravo”. Assim a criança pode se sentir compreendida.

• Retire o aluno do local com cuidado e proteja-o de sua própria fúria, pois ele pode acabar se machucando (batendo a cabeça, por exemplo). E, desde que de maneira não violenta, retirá-lo da exposição pública ou carregá-lo quando ele corre o risco de ficar sozinho para trás pode ser necessário.

• Avise com antecedência que o desejo do aluno não poderá ser atendido em determinada situação. Assim, se ele fizer birra, você pode recordá-lo:”Lembra do que a gente conversou?”

• No momento da crise, sermões são inúteis. Deixe para conversar mais longamente depois, quando ele estiver calmo e disposto a ouvir.

• No dia-a-dia, conte histórias que ilustrem o quanto é importante ser uma pessoa flexível, saber dialogar e ser capaz de abrir mão de uma vontade em favor do desejo do grupo.

• Não confunda birra com mimo: não é porque a criança faz birra que necessariamente ela seja mimada. Capricho com capacidade: pode ser que o aluno até queira fazer algo, mas, por não se sentir capaz de fazê-lo, acabe se recusando por medo.



Bom trabalho!

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