Com 7 para 8 meses, a maioria dos bebês começa a engatinhar. Alguns preferem adiar essa etapa. Acham mais divertido tentar ficar em pé apoiados, mas podem retomar o "engatinho" por volta dos 11, 12 meses, quando sentem algum perigo no andar ou querem mais equilíbrio. Os médicos não vêem problemas nessa alteração de rota, desde que os pais não interfiram com estímulos que forcem a criança a andar. Condenam especialmente o andador, que habitua a criança a andar na ponta dos pés, o que é prejudicial para a sua coluna.
Além disso, segundo a ONG Criança Segura, representante da americana Safe Kids no Brasil, o andador é responsável por mais acidentes que qualquer outro produto infantil destinado a crianças entre 5 e 15 meses. Por isso, assim que o bebê senta, o melhor estímulo é deixá-lo no chão à vontade para explorar o ambiente. Esse desafio o levará ao "engatinho". Nessa fase, os pais também não devem facilitar a vida do filho, pegando-o no colo sempre que ele reclamar ou buscando os brinquedos que não consegue alcançar.
Além disso, segundo a ONG Criança Segura, representante da americana Safe Kids no Brasil, o andador é responsável por mais acidentes que qualquer outro produto infantil destinado a crianças entre 5 e 15 meses. Por isso, assim que o bebê senta, o melhor estímulo é deixá-lo no chão à vontade para explorar o ambiente. Esse desafio o levará ao "engatinho". Nessa fase, os pais também não devem facilitar a vida do filho, pegando-o no colo sempre que ele reclamar ou buscando os brinquedos que não consegue alcançar.
Do jeito deles
As circunstâncias que levam um bebê a não engatinhar não devem ser generalizadas, pois há a criança que pula essa etapa e a que engatinha em qualquer situação. Embora faça parte do desenvolvimento, o "engatinho" não deve ser visto de maneira isolada, e sim com outras aquisições do bebê, como sentar, segurar objetos e se comunicar – "sinais de que tudo está bem com ele", ressalta o neuropediatra Erasmo Barbante Casela, do Hospital das Clínicas de São Paulo. É bom saber, também, que a maneira de engatinhar varia. Às vezes a criança engatinha sentada, outras com o bumbum para cima ou se apoiando numa perna só. "É como cooper na praia, cada um corre de uma maneira diferente", diz o pediatra Pedro Cesar de Souza Paiva, da Casa de Saúde São José, do Rio de Janeiro.
Procure o médico
Se, ao observar os movimentos de seu filho, você acha que a maneira de ele se locomover é muito estranha, ou ele não faz progressos por longo tempo, consulte um especialista. Fique atenta, por exemplo, se a criança mantém sempre uma das mãos mais fechada do que a outra, se de modo repetitivo mexe menos um lado do corpo ou faz movimentos obsessivos, como girar continuamente. "Quando o movimento é muito rudimentar ou atípico, sempre vale a pena uma avaliação neurológica", recomenda o pediatra Pedro Cesar de Souza Paiva.
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